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quinta-feira, 29 de março de 2018

AMÉRICA FLORIDA



A mostra América Florida leva ao Memorial da América Latina, em São Paulo, a partir do dia 11 de janeiro, a relação cultural dos países latino-americanos com as flores. No Pavilhão da Criatividade estarão expostas telas bordadas, cerâmicas, papel machê e outras peças tradicionais da cultura latino-americana que simbolizam os hábitos e costumes de diversos países do continente. Além de ver as peças, o visitante também poderá tocar e interagir com as as obras.

O destaque fica para as telas floridas do argentino Diego Manuel, tema presente na cultura latina. As flores simbolizam e retratam tanto o luto e a homenagem aos mortos, quanto as boas vindas aos recém-nascidos. Também são utilizadas para presentear casais apaixonados, além de dar cor a comemorações, festas e casamentos.

Será possível ver também pratos de argila, tupus (que é um broche ornamental andino utilizado para prender xale), caveiras mexicanas do Dia dos Mortos e retábulos do Peru, feitos de madeira e massa de batata com gesso.

De acordo com a organização, uma das peças especiais da exposição é A Moringa, obra em cerâmica da artista brasileira Izabel Mendes da Cunha, na qual se vê uma noiva com vestido florido segurando um buquê de flores.

Para mostrar a diversidade do uso das flores na cultura latino-americana a mostra traz também peças religiosas em enfeites floridos expressas em imagens de anjos e santas. Há ainda a figura do diabo em argila, com flores esculpidas no traje.

A exposição ficará aberta de terça a domingo, das 9h às 18h, com entrada gratuita e classificação livre para todos os públicos. O Memorial da América Latina fica na avenida Auro Soares de Moura Andrade, 664, no bairro da Barra Funda.


OFICINA DE BORDADO CRIATIVO


Depois de mais de uma década de pesquisa e dedicação à Renda Tenerife estamos abrindo nosso atelier em Atibaia para receber nossos amigos e seguidores e quem quiser conhecer um pouco de nosso trabalho.




Também queremos patrocinar alguns cursos ou oficinas na região, tanto de renda artesanal como de outras técnicas e estamos começando com uma

OFICINA DE BORDADO CRIATIVO

dia 16/março

SONIA BIANCO

Uma oficina de um dia (manhã e tarde) em que SONIA BIANCO nos introduz em três técnicas  diferentes para com elas, a aquarela sobre o linho, depois a feltragem e o bordado, abrir as portas da  criatividade e deixar fluir as imagens na execução do trabalho com linhas e pontos...

Fale conosco para mais informações pelo

ehc.correa@gmail.com ou pelo telefone:(11) 999 423 818

HOMENS COM LINHAS E AGULHAS

Coletivo Almofadinhas promove o debate sobre estereótipos e preconceitos através do bordado




 
O Coletivo Almofadinhas surge em meados de 2015. A expressão “almofadinha” foi usada para designar “rapazes elegantes e efeminados” que se reuniram para definir quem era o melhor na prática do bordado em almofadas em um concurso que aconteceu em Petrópolis, no Rio de Janeiro, no ano de 1919. O termo foi então adotado pelo grupo em alusão a essas figuras.

Vindos do Rio de Janeiro, Espírito Santo e Minas Gerais, os três artistas com formação na esfera das Artes Plásticas e Visuais passam a interagir por conta da afinidade entre seus trabalhos. Surge então a intenção de criarem algo coletivamente, unindo a técnica e as temáticas que cada um já trabalhava de maneira individual.

Cada membro contribui com sua proposta, mas ainda assim ressaltam que influenciam e interferem ativamente no trabalho um do outro.

+ INFO:

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TANTO MAR - Fluxos transatlânticos do Design



"Foram quase dois anos de pesquisas e descobertas. O resultado vem à luz a partir do próximo sábado, quando abre em Lisboa a exposição “Tanto Mar – Fluxos Transatlânticos do Design”. A promoção é do #MUDE – Museu do Design e da Moda, cuja diretora, Bárbara Coutinho, é co-curadora da mostra. Nesse período, houve uma intensa e super rica partilha de olhares entre nós duas, cada uma com a sua perspectiva particular, a partir de um dos lados do Atlântico. A seleção final inclui cerca de 160 peças de diferentes tipologias, tais como móveis, roupas, joias, utensílios, ferramentas, objetos decorativos, paineis de azulejos, tecidos, ilustrações, marcas e publicações, do século 18 até hoje. Tanto Mar é uma malha de diálogos, afinidades e influências. Entre os participantes do lado brasileiro, Alice Flor,Bete PaesBrunno Jahara Eliane StephanHeloisa CroccoLino VillaventuraMarcia CirneMaurício AzeredoMarina SheetikoffMiriam Mirna KorolkovasRenata MeirellesRenato ImbroisiRicardo LeiteOficinaethos Marcenaria. O grande Fernando Lemos, português que vive há sete décadas em São Paulo, concebeu o cartaz da exposição. Mana Queiroz Bernardes desenvolveu durante 9 meses um projeto especial para a exposição em conjunto com o maravilhoso grupo português #AAvóveiotrabalhar. Como o prédio do MUDE está em reformas, a exposição vai ser no Palácio da Calheta, em Belém."

Calçada Mar Largo, por Fernando Conduto em 1998 e Candeeiro por Cláudia M. Salles em 2015
 A exposição propõe-se traçar um mapa de fluxos entre Portugal e Brasil, focando a atenção no design e na cultura material de cada país, de modo a problematizar a natureza dessas trocas e tentar entender como espelham a identidade e a história de cada um. A partilha de olhares e ideias entre as duas curadoras – Bárbara Coutinho, portuguesa, e Adélia Borges, brasileira – teceu uma malha de trabalhos transversais e autores que vivem cruzando ou unindo o Atlântico Sul. A exposição foca-se nos territórios de Portugal e Brasil, mas olha para a cultura material de alguns países africanos, uma vez que estes fluxos e trocas não foram bidirecionais, envolvendo muitas vezes África.

Banco Mocho, por Sérgio Rodrigues em 1954 e Cartaz do filme Brasil Verdade, por Fernando Lemos em 1964                   
 


Sem qualquer intenção de criar um discurso cronológico ou de esgotar um tema tão amplo, procura ser um espaço de reconhecimento, consciencialização e debate sobre a riqueza de uma real proximidade entre os dois países.
Entre os vários projetos apresentados encontram-se, por exemplo, Joaquim Tenreiro que traz de Portugal a maestria no trato da madeira para se tornar o “pai” do móvel moderno brasileiro; na direção contrária, encontramos a aplicação das colunas do palácio do alvorada de Óscar Niemeyer no Colégio de Moimenta da Beira, gesto considerado subversivo pela ditadura de Salazar. Mapeiam-se também iniciativas recentes de trabalhos elaborados em conjunto por profissionais das duas nacionalidades.



Exposição “Tanto Mar - Fluxos transatlânticos do design”
de 10 de março a 15 de julho
Palácio Dos Condes da Calheta
Jardim-Museu Agrícola Tropical - Belém - Portugal
Curadoria: Bárbara Coutinho e Adélia Borges
Fonte: MUDE - Museu do Design e da Moda